Author name: Diocese de Mindelo

Nota doutrinal sobre os títulos marianos: Mãe do povo fiel, não Corredentora

Nota doutrinal sobre os títulos marianos: Mãe do povo fiel, não Corredentora “Mater populi fidelis” é o título da Nota doutrinária publicada esta terça-feira, 4 de novembro, pelo Dicastério para a Doutrina da Fé. Assinada pelo Prefeito, cardeal Víctor Manuel Fernández, e pelo secretário da seção doutrinária, monsenhor Armando Matteo, a Nota foi aprovada pelo Papa em 7 de outubro passado. É fruto de um longo e articulado trabalho colegiado. Trata-se de um documento doutrinal sobre a devoção mariana, com foco na figura de Maria, associada à obra de Cristo como Mãe dos fiéis. A Nota fornece um importante fundamento bíblico para a devoção a Maria, além de reunir diversas contribuições dos Padres, dos Doutores da Igreja, dos elementos da tradição oriental e do pensamento dos últimos Pontífices. Dentro desse quadro positivo, o texto doutrinal analisa diversos títulos marianos, valorizando alguns deles e alertando para o uso de outros. Títulos como Mãe dos fiéis, Mãe espiritual e Mãe do povo fiel são particularmente apreciados pela Nota. O título de Corredentora, por sua vez, é considerado impróprio e inadequado. O título de Mediadora é considerado inaceitável quando assume um significado que é exclusivo de Jesus Cristo, mas é considerado precioso quando expressa uma mediação inclusiva e participativa que glorifica o poder de Cristo. Os títulos de Mãe da graça e Mediadora de todas as graças são considerados aceitáveis ​​em alguns sentidos muito específicos, mas uma explicação particularmente ampla é oferecida em relação aos significados que podem apresentar riscos.   Essencialmente, a Nota reafirma a doutrina católica, que sempre enfatizou como tudo em Maria é direcionado para a centralidade de Cristo e sua ação salvífica. Portanto, embora alguns títulos marianos possam ser explicados por meio de uma exegese correta, considera-se preferível evitá-los. Em sua apresentação, o cardeal Fernández valoriza a devoção popular, mas adverte contra grupos e publicações que propõem um desenvolvimento dogmático particular e levantam dúvidas entre os fiéis, inclusive por meio das redes sociais. O principal problema, na interpretação desses títulos aplicados à Virgem Maria, diz respeito à forma de compreender a associação de Maria na obra da redenção de Cristo (3). Corredentora Em relação ao título “Corredentora”, a Nota recorda que alguns Papas “usaram este título sem se deterem para o explicar. Geralmente, apresentaram-no em relação à maternidade divina e em referência à união de Maria com Cristo junto à Cruz redentora. O Concílio Vaticano II decidiu não usar este título “por razões dogmáticas, pastorais e ecuménicas”. São João Paulo II “usou-o, pelo menos em sete ocasiões, ligando-o sobretudo ao valor salvífico do nosso sofrimento oferecido ao lado do de Cristo, a quem Maria está unida especialmente aos pés da Cruz” (18). O documento cita uma discussão interna na então Congregação para a Doutrina da Fé, que em fevereiro de 1996 discutiu o pedido para proclamar um novo dogma sobre Maria como “Corredentora ou Mediadora de todas as graças”. O parecer de Ratzinger era contrário: “O significado preciso dos títulos não é claro e a doutrina neles contida não está madura… Ainda não está claro como a doutrina expressa nos títulos está presente nas Escrituras e na tradição apostólica”. Posteriormente, em 2002, o futuro Bento XVI também se expressou publicamente da mesma forma: “A fórmula ‘Corredentora’ distancia-se demasiadamente da linguagem das Escrituras e da patrística e, portanto, causa mal-entendidos… Tudo vem d’Ele, como afirmam sobretudo as Epístolas aos Efésios e aos Colossenses. Maria é o que é graças a Ele.” O termo “Corredentora” obscureceria sua origem”. O cardeal Ratzinger, esclarece a Nota, não negou que houvesse boas intenções e aspectos valiosos na proposta de usar esse título, mas sustentou que se tratava de “terminologia incorreta” (19). O Papa Francisco expressou sua posição claramente contra o uso do título Corredentora pelo menos três vezes. O documento doutrinal a esse respeito conclui: “É sempre inapropriado usar o título de Corredentora para definir a cooperação de Maria. Esse título corre o risco de obscurecer a mediação salvífica única de Cristo e, portanto, pode gerar confusão e desequilíbrio na harmonia das verdades da fé cristã… Quando uma expressão requer inúmeras e contínuas explicações para evitar que se afaste do significado correto, ela não serve à fé do Povo de Deus e se torna inapropriada” (22). Medianeira A Nota enfatiza que a expressão bíblica referente à mediação exclusiva de Cristo “é peremptória”. Cristo é o único Mediador (24). Por outro lado, destaca “o uso muito comum do termo ‘mediação’ nas mais diversas esferas da vida social, onde é entendido simplesmente como cooperação, assistência, intercessão. Consequentemente, é inevitavelmente aplicado a Maria em um sentido subordinado e de modo algum pretende acrescentar qualquer eficácia ou poder à mediação única de Jesus Cristo” (25). Além disso – reconhece o documento – “é evidente que houve uma mediação real de Maria para tornar possível a verdadeira Encarnação do Filho de Deus em nossa humanidade” (26). Mãe dos fiéis e Mediadora de todas as graças A função materna de Maria “de modo algum obscurece ou diminui” a mediação única de Cristo, “mas demonstra sua eficácia”. Assim entendida, “a maternidade de Maria não pretende enfraquecer a adoração única que é devida somente a Cristo, mas antes estimulá-la”. Devemos, portanto, evitar, afirma a Nota, “títulos e expressões referentes a Maria que a apresentem como uma espécie de ‘para-raios’ diante da justiça do Senhor, como se Maria fosse uma alternativa necessária à misericórdia insuficiente de Deus” (37, b). O título de “Mãe dos fiéis” permite-nos falar de “uma ação de Maria também em relação à nossa vida de graça” (45). Devemos, no entanto, ter cuidado com expressões que possam transmitir “conteúdos menos aceitáveis” (45). O cardeal Ratzinger explicou que o título de Maria mediadora de todas as graças não se fundamenta claramente na Revelação divina e, em consonância com essa convicção – explica o documento – podemos reconhecer as dificuldades que acarreta tanto na reflexão teológica como na espiritualidade” (45). De fato, “Nenhuma pessoa humana, nem mesmo os Apóstolos ou a Virgem Santíssima, pode agir como dispensador universal da graça. Só Deus pode dar a graça e o faz através da humanidade de Cristo” (53). Títulos como Mediadora de todas as

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Fazenda da Esperança-Ala Feminina será inaugurada em Janeiro próximo

Fazenda da Esperança-Ala Feminina será inaugurada em Janeiro próximo 31 de Janeiro de 2026 é a data para a inauguração da Fazenda da Esperança para Mulheres, um desejo há muito acalentado quer pelos responsáveis quer pela sociedade que vinham pedindo esse espaço para tratamento de mulheres em situação de dependência quimica confirma o missionário brasileiro padre Ronaldo de Lima. O mesmo acrescenta que os trabalhos prosseguem a bom rítmo. A Ala Feminina terá capacidade para acolher 20 mulheres, mas na realidade 16 é o número fixo. O responsável explica.  Pelos resultados a Fazenda da Esperança em Cabo Verde é já uma referência, garante o Padre Ronaldo que também admite algumas limitações. Desde a sua fundação em Cabo Verde em 2018, a instituição já contribuiu para a reintegração social de centenas de jovens, reafirmando o seu compromisso com a fé e a dignidade humana, sejam eles católicos ou não porque o importante não é a religiosidade, mas a espiritualidade, acrescentou o missionário. Cerca de 2 quilómetros distancia a Ala Masculina da Feminina. Localizada em São Martinho Pequeno, na ilha de Santiago, a Fazenda da Esperança masculina, fica a cerca de 12 quilómetros da capital cabo-verdiana, sob a direcção do missionário brasileiro padre Ronaldo de Lima. Neste momento, frequentam o espaço terapêutico rapazes oriundos das ilhas de Santo Antão, São Vicente, São Nicolau, Sal, Maio, Fogo e Santiago. Fazenda da Esperança conta com mais de 2 mil grupos espalhados por todo o mundo.

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Jubileu da Vida Consagrada experiência única – Irmã Rosário Ramos

Jubileu da Vida Consagrada experiência única – Irmã Rosário Ramos A religiosa, Rosário Ramos entrou para o elenco dos mais de 16 mil religiosos, religiosas, monges, contemplativas, membros de institutos bem como outras expressões de vida consagrada presentes no mundo que participaram de 8 a 12 de Outubro no Jubileu 2025 em Roma, Itália. A Irmã Rosário que pertence a Congregação do Amor de Deus foi eleita para representar os religiosos e religiosas da Diocese de Mindelo. De regresso a Cabo Verde ela conta com detalhes os dias passados no centro da catolicidade. Quatro dias bem vividos, diz. Durante o Jubileu que decorreu sob o signo de “Peregrinos da Esperança”, os religiosos reflectiram sobre vários assuntos entre os quais a esperança a paz e o perdão, revela a religiosa. Um tempo de crecimento na fé. Mesmo sem poder chegar ao Papa, a alegria e felicidade foram visíveis. Para além da partilha dos abraços que trouxe da parte do Papa Leão XIV, também ensinamentos. Amor de Deus, Filhas do Sagrado Coração de Maria, Franciscanas da Imaculada Conceição, Fraternidade Raínha dos Corações, Orionitas entre outras congregações que vivem e trabalham em Cabo Verde participaram nesse evento específico. O Jubileu de 2025 é o 27º Jubileu Ordinário que foi convocado pelo Papa Francisco com a Bula “Spes non confundit” de 9 de Maio de 2024. Teve início em 25 de dezembro do mesmo ano na Basílica de São Pedro e em 29 de Dezembro em todas as dioceses, termina no dia 28 de Dezembro de 2025.

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A Editora Paulus poderá em breve fazer uma publicação sobre a história do Escravo Manuel, já fez saber o Bispo de Mindelo

A Editora Paulus poderá em breve fazer uma publicação sobre a história do Escravo Manuel, já fez saber o Bispo de Mindelo. Dom Ildo Fortes numa recente entrevista à Rádio Maria em Cabo Verde expressou a sua vontade de Cabo Verde vir a ter brevemente em mãos um livro que pode ajudar a acelerar o processo de canonização do servo da Virgem de Luján, Manuel Costa de los Ríos, popularmente conhecido como o “Negro Manuel” ou “Escravo Manuel”. Um livro que conta a história deste homem de Deus que foi baptizado em Cabo Verde antes de partir para Pernambuco no Brasil e depois para Argentina. Uma vez que Roma já deu por completo o processo entregue, em Novembro de 2024, ao Dicastério para as Causas dos Santos pelo Arcebispo de Mercedes-Luján na Argentina, Dom Jorge Scheinig. Esse compêndio documental entregue no Vaticano dá conta do testemunho de fé deste servo de Deus e da Virgem de Luján, padroeira da Argentina. As duas dioceses de Santiago e de Mindelo não descartam a hipotese de organizarem em conjunto com a diáspora, uma peregrinação ao túmulo do possível santo, na Argentina, dentro do quadro das celebrações dos 500 anos da criação da Diocese de Santiago e 30 da Diocese de Mindelo previstas para 2033.

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Comemoração de todos os fiéis defuntos

Comemoração de todos os fiéis defuntos Comunhão com os que já partiram e esperança na ressurreição O dia 2 de novembro reveste-se de um significado especial, pois é o dia em que o nosso pensamento de dirige aos nossos entes queridos que partiram deste mundo e dormem o sono da paz. Esta data está intimamente ligada à da comemoração de Todos os Santos, celebrada no dia anterior, 1º de novembro. O Missal Popular Dominical diz, na nota introdutória ao dia 2, que esta comemoração é «uma continuação lógica da festa de todos os santos». A Igreja convida-nos a honrar todos aqueles que já gozam da visão beatífica no céu, portanto os santos, canonizados ou não pela Igreja, mas também nos convida a rezar e a interceder por aqueles que, configurados a Cristo pelo batismo, ainda se encontram a purificar-se no purgatório, para que cheguem também eles à plena comunhão com o Senhor ressuscitado. A liturgia destes dois dias manifesta, deste modo, a plena comunhão entre a Igreja terrena (nós que peregrinamos ainda nesta pátria) e a Igreja celeste (inclusive aqueles que se purificam no purgatório enquanto aguardam pela contemplação do rosto de Deus!). Já no século II, há registros de que os cristãos rezavam e celebravam a Eucaristia pelos seus defuntos. Inicialmente, no terceiro dia após o sepultamento, depois no aniversário. Mais tarde, o sétimo dia, e o primeiro mês. O ano oficial é 998, quando o Abade Odilo de Cluny (994-1048) tornou obrigatória a celebração da Eucaristia no dia 2 de novembro em todos os mosteiros sob a sua jurisdição. Esta celebração da memória dos que já partiram, marcados pelo sinal da fé em Cristo Jesus, manifesta a nossa esperança da ressurreição, a firme certeza de que a morte é uma passagem para a verdadeira vida, a vida eterna. Portanto, «Não é um dia de luto e tristeza», mas «de esperança». Ao mesmo tempo é um momento para refletirmos sobre a transitoriedade da vida, sobre a nossa existência, a fim «aspirarmos às coisas do alto» (cf. Col 3, 1-3) e a não levarmos uma vida pequena, fútil, banal e superficial neste mundo. O vazio que gera comunhão Recordamos com afeto os que já partiram, recordamos a sua presença nas nossas vidas, o que eles eram e o que eles são para nós, o testemunho de fé que nos deixaram. Esta comemoração, contudo, não atravessa de forma indolor a nossa vida; ela nos coloca perante o vazio causado pela ausência das pessoas amadas: pais, cônjuges, filhos, irmãos, amigos. A memória dos nossos entes queridos é obscurecida pelas lágrimas: chorar faz parte da vida. Até Jesus chorou no túmulo de seu amigo Lázaro: «Ao vê-la [Marta] a chorar e os judeus que a acompanhavam a chorar também, Jesus suspirou profundamente e comoveu-se. […] Então Jesus começou a chorar» (cf. Jo 11, 33-35). Dietrich Bonhoeffer escreveu na prisão: «Nada pode substituir a ausência de uma pessoa amada; não há esforço a ser feito, apenas perseverar e suportar; isto pode parecer muito difícil à primeira vista, mas é ao mesmo tempo um grande consolo, porque, enquanto o vazio permanece aberto, permanecemos ligados uns aos outros por meio desse mesmo vazio. É falso dizer que Deus preenche o vazio; Ele não o preenche de forma alguma, mas o mantém expressamente aberto, ajudando-nos assim a preservar nossa antiga comunhão recíproca, mesmo na dor». E a dor sofrida nos coloca frente a frente com a realidade da morte, de toda morte, até mesmo da nossa. Gostaríamos de afastá-la, enquanto, em vez disso, ela se torna uma companheira de vida. A morte, não obstante toda a explicação científica, continua sendo um grande mistério, sobretudo quando procuramos entender o porquê da sua existência. Para o cristão, que não busca entender a morte do ponto de vista da ciência, a morte continua sendo um grande enigma. O que o cristão sabe sobre a morte? A pergunta nos deixa pensativos e perturbados. Certamente, o cristão sabe o que todos sabem: «A morte é uma passagem dolorosa e aniquiladora. […] É a maior violência que nos pode ser feita; uma derrota, um revés sem remédio, uma profunda contradição daquilo que somos chamados a ser e a viver. Algo que vem de fora, e não exatamente da vontade de Deus. Deus é o Senhor da vida: a morte não é sua, não lhe pertence, não tem origem nele» (S. Corradino). Não fomos criados para a morte, embora ela – como às vezes se diz – seja a única certeza da vida. No entanto, do nosso coração brota um poderoso desejo de permanência, de felicidade, de comunhão, de amor e de infinito. Fomos feitos para a vida e profundamente convencidos de que os valores da vida são fortes o suficiente para durar para sempre. Deus não criou a morte A Revelação, embora verdadeiramente sóbria sobre este assunto e de forma alguma induza a fantasias de qualquer tipo, confirma isso. No final do primeiro século a.C., o Livro da Sabedoria proclama: «Deus não é o autor da morte nem se compraz com a destruição dos vivos.  Pois Ele tudo criou para a existência. Deus criou o homem para a incorruptibilidade fê-lo à imagem do seu próprio ser.  Por inveja do diabo é que a morte entrou no mundo, e hão-de prová-la os que pertencem ao diabo» (Sb 1, 13-14; 2, 23-24). O texto alude à história da desobediência do homem no início da Bíblia: um evento ao qual os autores sagrados não retornaram, exceto no Livro da Sabedoria, pouco antes da vinda do Senhor. Com tons absolutamente novos, afirma-se que o homem não foi feito para morrer; no entanto, há uma ligação imediata entre a morte, o pecado e o demoníaco. Em uma história originalmente orientada para o bem e a luz, algo sombrio aconteceu que modificou o plano de Deus para a humanidade. Consequentemente, a morte não pode vir de Deus porque Deus é o Deus da vida. Santo Ambrósio, na sua reflexão sobre a morte corporal, afirma que «a morte não

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Divulgado o tema do Dia Mundial das Missões 2026

Divulgado o tema do Dia Mundial das Missões 2026 No dia que encerra o mês tradicionalmente dedicado às missões, é anunciado o tema escolhido pelo Santo Padre para o próximo Dia Mundial das Missões, que será celebrado em 18 de outubro de 2026, como todos os anos, no penúltimo domingo de outubro. “Um em Cristo, unidos na missão” é o tema do Dia Mundial das Missões, que no próximo ano comemora o centenário de sua instituição pelo Papa Pio XI, por sugestão da Pontifícia Obra para a Propagação da Fé.O Papa Leão XIV, no seu apelo enviado este ano em apoio ao Dia Mundial das Missões, enfatizou sua singularidade como uma ocasião privilegiada em que toda a Igreja se une em oração pelos missionários e pela fecundidade de seu trabalho apostólico. O Sumo Pontífice, recordando sua experiência pessoal como sacerdote e depois como bispo missionário no Peru, afirmou: “Vi com meus próprios olhos como a fé, a oração e a generosidade demonstradas neste Dia podem transformar comunidades inteiras”. O próximo passo na preparação para o Dia Mundial das Missões de 2026 será a divulgação da mensagem do Santo Padre nos primeiros meses do ano, que se tornará o fio condutor das muitas iniciativas para inspirar e fomentar o espírito missionário e a responsabilidade entre todos os fiéis ao longo deste ano significativo, durante o qual irá se celebrar o 110º aniversário da fundação da Pontifícia União Missionária, descrita por São Paulo VI como “a alma das outras Pontifícias Sociedades Missionárias” (Pontifícia Obra para a Propagação da Fé, Pontifícia Obra da Infância e da Adolescência Missionária, Pontifícia Obra Missionária de São Pedro Apóstolo e União Missionária). Estas quatro obras, cada uma com a sua especificidade, dedicam-se em conjunto a promover a responsabilidade missionária nos batizados e a apoiar as novas Igrejas particulares (cf. Constituição Apostólica Praedicate Evangelium Art. 67 §1).

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Divulgados o programa e o logotipo da viagem do Papa à Turquia e ao Líbano

Divulgados o programa e o logotipo da viagem do Papa à Turquia e ao Líbano A Sala de Imprensa da Santa Sé divulgou, nesta segunda-feira (27/10), o programa da primeira viagem do Papa Leão XIV à Turquia e ao Líbano, de 27 de novembro a 2 de dezembro, por ocasião dos 1700 anos do Primeiro Concílio de Niceia. Primeira etapa, Turquia Na quinta-feira, 27 de novembro, o Santo Padre partirá às 7h40 locais (3h40 no horário de Brasília) do Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino com destino a Ancara, na Turquia. A chegada está prevista para às 12h30 locais (6h30 horário de Brasília) ao Aeroporto Internacional de Ancara/Esenboğa onde se realizará a recepção oficial. Às 13h30 (7h30 de Brasília), o Santo Padre visitará o Mausoléu de Atatürk, às 14h10, haverá a cerimônia de boas-vindas no Palácio Presidencial, e às 14h40, a visita ao presidente da República. Às 15h30, Leão XIV se encontrará com as autoridades, a sociedade civil e o corpo diplomático. Ali, fará seu primeiro discurso. Às 17h20, o Papa se despedirá da capital no Aeroporto Internacional de Ancara/Esenboğa. Às 17h35 partirá do Aeroporto Internacional de Ancara/Esenboğa com destino a Istambul, onde chegará por volta das 19h ao Aeroporto Atatürk de Istambul. Logotipo da viagem do Papa Leão XIV à Turquia Sexta-feira, 28 de novembro Na sexta-feira, 28 de novembro, haverá o encontro de oração com os bispos, os sacerdotes, os diáconos, os consagrados, as consagradas e os agentes pastorais na Catedral do Espírito Santo, às 9h30 locais, em Istambul. Ali, o Papa fará seu segundo discurso. Às 10h40, Leão XIV visitará a Casa de Acolhimento para Idosos das Pequenas Irmãs dos Pobres. Haverá uma saudação do Santo Padre. Às 14h15, o traslado de helicóptero para Iznik, e às 15h30 o Encontro Ecumênico de Oração próximo às escavações arqueológicas da antiga Basílica de São Neófito, em Iznik. Ali, o Papa fará outro discurso. Às 16h30, o Papa voltará de helicóptero para Istambul e às 18h30 haverá o encontro privado com os bispos na Delegação Apostólica. Sábado, 29 de novembro No sábado, 29 de novembro, às 9h, Leão XIV visitará a Mesquita do Sultão Ahmet. Às 9h45, haverá o encontro privado com os chefes das igrejas e comunidades cristãs na Igreja Ortodoxa Siríaca de Mor Ephrem. Às 15h30, a Doxologia na Igreja Patriarcal de São Jorge. Ali, fará uma saudação. Às 15h50, haverá o encontro com o Patriarca Bartolomeu I e a assinatura da Declaração Conjunta no Palácio Patriarcal. Depois, às 17h haverá a Santa Missa na “Volkswagen Arena” com a homilia do Santo Padre. No domingo, 30 de novembro, o Papa fará, às 9h30, a visita de oração à Catedral Apostólica Armênia. Haverá uma saudação do Santo Padre. Às 10h30, a Divina Liturgia na Igreja Patriarcal de São Jorge. Ali, o Papa fará um discurso. Às 12h30, a Bênção Ecumênica. Às 13h, o Santo Padre almoçará com o Patriarca Bartolomeu I no Patriarcado Ecumênico. Segunda etapa, Líbano Às 14h15, se realizará a cerimônia de despedida no Aeroporto de Istambul/Atatürk. Às 14h45, o Santo Padre partirá do Aeroporto de Istambul/Atatürk para Beirute onde chegará por volta das 15h45 ao Aeroporto Internacional de Beirute. Ali, se realizará a cerimônia de boas-vindas. Logotipo da viagem do Papa Leão XIV ao Líbano Às 16h45, Leão XIV fará uma visita de cortesia ao presidente da República no Palácio Presidencial, às 17h15 haverá o encontro com o presidente da Assembleia Nacional. Às 17h30, se encontrará com o primeiro-ministro e, às 18h, se encontrará com as autoridades, a sociedade civil e o Corpo diplomático. Ali, fará um discurso. Segunda-feira, 1º de dezembro Na segunda-feira, 1º de dezembro, às 9h45 o Papa fará uma visita e rezará no túmulo de São Charbel Makluf, no Mosteiro de São Maroun, em Annaya. Haverá a saudação do Santo Padre. Às 11h20, se encontrará com os bispos, sacerdotes, consagrados e consagradas e agentes pastorais no Santuário de Nossa Senhora do Líbano, em Harissa. Ali, o Santo Padre fará um discurso. Às 12h30, o encontro privado com os Patriarcas católicos na Nunciatura Apostólica, e às 16h, o encontro Ecumênico e Inter-religioso na Praça dos Mártires, em Beirute. Ali, o Papa fará outro discurso. Às 17h45, o Santo Padre se encontrará com os jovens na praça em frente ao Patriarcado de Antioquia dos Maronitas, em Bkerké. Haverá um discurso do Santo Padre. Terça-feira, 2 de dezembro Na terça-feira, 2 de dezembro, às 8h30, Leão XIV fará uma visita aos funcionários e pacientes do Hospital “De La Croix”, em Jal ed Dib. Haverá uma saudação do Santo Padre. Às 9h30, o Santo Padre fará uma oração silenciosa no local da explosão no Porto de Beirute e, às 10h30, celebrará a Santa Missa no “Beirute Waterfront” e fará a homilia. Às 12h45, haverá a cerimônia de despedida no Aeroporto Internacional de Beirute, e o discurso do Santo Padre. Às 13h15, o Papa partirá do Aeroporto Internacional de Beirute com destino a Roma onde chegará por volta das 16h10 ao Aeroporto Internacional de Roma/Fiumicino. Lemas e logotipos da viagem Além do programa, a Sala de Imprensa da Santa Sé publicou, nesta segunda-feira (27/10), os logotipos e lemas da Viagem Apostólica do Papa Leão XIV. O logotipo da viagem à Turquia  apresenta um círculo envolvendo a Ponte dos Dardanelos, aludindo ao encontro entre Ásia e Europa e a Cristo como ponte entre Deus e a humanidade. Ondas fluem sob a ponte, evocando a água batismal e o Lago Iznik; à direita, está a Cruz do Jubileu de 2025, enquanto no alto à esquerda, três círculos entrelaçados representam a Santíssima Trindade. O conjunto expressa visualmente o lema da Viagem: “Um só Senhor, uma só fé, um só batismo” (Ef 4,5): o círculo simboliza a unicidade de Deus, a ponte, a única fé que une os povos, e as ondas, o batismo que regenera os filhos de Deus, convidando a construir a fraternidade e o diálogo entre Oriente e Ocidente. O logotipo da viagem ao Líbano representa o Papa com a mão direita erguida em sinal de bênção, ao seu lado uma

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Diocese de Mindelo com dois elementos no Jubileu das Equipas Sinodais em Roma, de 24 a 26 de Outubro

Diocese de Mindelo com dois elementos no Jubileu das Equipas Sinodais em Roma, de 24 a 26 de Outubro Frei José Pires e Fátima Almeida são os representantes naquele que é o evento mais aguardado dos últimos tempos, na Igreja. Trata-se do primeiro momento coletivo na fase de implementação, chamada a traduzir as diretrizes do Documento Final em escolhas pastorais e estruturais coerentes com a natureza sinodal da Igreja. O evento pretende ainda dar reconhecimento ao precioso serviço desenvolvido por esses organismos e pelas pessoas que neles trabalham, colocando a construção de uma Igreja cada vez mais sinodal no horizonte da esperança jubilar, diz um comunicado emanado da Santa Sé. O encontro marca um momento significativo da fase de implementação das diretrizes emanadas do Documento Final da XVI Assembleia Ordinária do Sínodo dos Bispos. Segundo a Agenda, na tarde de sexta feira, 24, as equipas e os organismos de participação se encontraram com o Papa Leão XIV, na Sala Paulo VI para um diálogo, seguido por aprofundamentos sobre os temas sinodais. O dia de sábado, será dedicado à peregrinação em si e à passagem pela Porta Santa. Mais de cem pequenos grupos linguísticos partilham as suas experiências por meio do método da Conversação no Espírito. Serão ainda realizados workshops e seminários, aprofundados, 25 seminários linguísticos e 6 temáticos sobre a conversão missionária e sinodal da Igreja seguida de vigília noturna de Oração Mariana na Praça de São Pedro, aberta a todos os peregrinos em Roma. No domingo o Papa Leão XIV presidirá a Missa na Basílica Vaticana. Estima-se uma participação de aproximadamente 2 mil membros das equipes sinodais e dos organismos de participaão (conselho presbiteral, conselho pastoral, conselho para assuntos econômicos, etc.) em nível diocesano/eparquial, nacional e/ou em nível dos grupos de Igreja de todo o mundo. Da tarde de domingo, 26 até segunda-feira, 27 de outubro, se reunirá o Conselho Ordinário da Secretaria Geral do Sínodo.

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Cabo Verde tem novo diácono transitório

Cabo Verde tem novo diácono transitório Trata-se do jovem Antonilton Gomes que no domingo, dia 19, Dia Missionário Mundial recebeu a graça da Ordenação Diaconal, ou seja, o primeiro grau da ordem dos presbíteros, pela imposição das mãos de Dom Piero Delbosco, bispo de Cuneo-Fossano, Itália.Frei Antonilton fez o noviciado na ilha Brava, o pós-noviciado e os estudos teológicos, na Itália. O mesmo regressará a Cabo Verde no mês de novembro onde vai exercer o seu ministério na freguesia de São Lourenço, Ilha do Fogo de onde é natural.Ao neo diácono os votos de um ministério profíquo e que seja um missionário da esperança junto do povo de Deus nestas ilhas.

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Discussão sobre Bioética e Equidade na Saúde Global encerra o III Simpósio Internacional da EU Católica em Cabo Verde

Discussão sobre Bioética e Equidade na Saúde Global encerra o III Simpósio Internacional da EU Católica em Cabo Verde. De 16 a 18 de outubro, a Escola Universitária Católica de Cabo Verde (EU Católica) promoveu o III Simpósio Internacional com o tema “Filosofia e Bioética: Desafios Éticos na Medicina e na Investigação Científica no Século XXI”.Durante três dias, em simúltâneo na Praia, ilha de Santiago e em Mindelo, na ilha de São Vicente, 15 renomados conferencistas nacionais e internacionais discutiram questões cruciais relacionadas à saúde global, com destaque para os painéis sobre Bioética, Biodireito e Justiça Social e Equidade na Saúde Global, tema do terceiro e último dia do evento. Assuntos que trouxeram discussões como o acesso a terapias inovadoras, a ética na saúde reprodutiva e os desafios trazidos pela pandemia. A sessão de abertura foi presidida pelo Grão Chanceler da EU Católica, bispo de Cabo Verde e cardeal Dom Arlindo Furtado e pelo Ministro da Saúde, Jorge Figueiredo.A cerimónia contou ainda com a presença do Ministro da Administração Interna e de diversas personalidades da sociedade civil, administração pública e academia.A conferência inaugural coube ao Padre Carlos César Chantre, que abordou os “Fundamentos Filosófico-Teológicos da Bioética Cristã”.Segundo os organizadores, o evento gerou debates profundos sobre cuidados paliativos e o impacto das narrativas dos pacientes na tomada de decisões clínicas.Aconteceu durante o evento a apresentação do livro “Teologia Política da Fé, Humanismo Cristão e Ciências Religiosas”, uma compilação de trabalhos de vários pesquisadores que debatem temas relacionados à teologia política, humanismo cristão e ciências da religião, com o objetivo de preservar e divulgar essas contribuições. 

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