Dom Ildo Fortes

Dom Fortes presidirá às ordenações no dia 8 de Dezembro na Ribeira Grande – Paróquia Nossa Senhora do Rosário

Dom Fortes presidirá às ordenações no dia 8 de Dezembro na Ribeira Grande – Paróquia Nossa Senhora do Rosário A Igreja de Mindelo no próximo dia 8 de Dezembro acolherá duas ordenações (diaconal e presbiteral). A cerimonia será presidida pelo Bispo de Mindelo Dom Ildo Fortes. Esta mesma tem o início marcado para as 10h30. O seminarista Eder Patrik Santos Silva de 35 anos vai ser ordenado diácono. Foi aluno do Seminário Maior Cristo-Rei dos Olivais no Patriarcado de Lisboa e do Seminário Maior Nossa Senhora da Graça na Arquidiocese de Olinda e Recife no Brasil. É agora estagiário na ilha do Sal. Para ler a biografia do seminarista Eder Silva. O diácono Nelson Amarildo da Silva Varela de 37 anos vai ser ordenado presbítero. Foi aluno do Seminário Maior Cristo-Rei dos Olivais. Foi ordenado diácono no dia 25 de fevereiro na Escola Salesiana na ilha de São Vicente. É estagiário na ilha de São Nicolau. Para ler a biografia do diácono Nelson Varela. Rezemos por estes futuros ministros da Igreja de Mindelo!

Dom Ildo Fortes ordena mais um sacerdote

Dom Ildo Fortes ordena mais um sacerdote Dom Ildo Fortes no domingo passado presidiu à Solene Eucaristia dentro da qual aconteceu a ordenação presbiteral do Ricardo Monteiro. Esteve presente nessa celebração a concelebrar, Mons. Waldemar Stanislaw Sommertag – Núncio Apostólico junto de Cabo Verde acompanhado do Secretário da Nunciatura, Mons. Micael Andrejzwski, que estiveram de visita a algumas ilhas da Diocese; a maioria do presbitério de Mindelo, alguns padres de Santiago, de Portugal, Senegal e Angola. Todos os seminaristas da Diocese que estudam na Europa tomaram parte nesta celebração, muitas religiosas e fiéis vindos de diversas ilhas, bem como uma comitiva da França e Suíça.No início da homilia o bispo fez questão de exortar o candidato «a continuar e a aprofundar o estudo e a meditação da bíblia, porque quanto mais o fizer mais se aproximará de Deus» que é fonte de vida e comunhão. Só assim, o padre pode ser um homem e um pastor de paz, através do seu olhar, da sua vivência e das suas atitudes. A experiência de paz interior, nascida do coração de Cristo, lhe faz reunir e congregar as ovelhas do rebanho, na variedade das suas circunstâncias de vida e pertencentes a diferentes das grupos e movimentos.Dom Ildo recordou ao candidato que ele foi chamado com e pela misericórdia e ternura infinita de Deus. Deus fez-se precisar dele para manifestar a sua misericórdia, por isso no ministério que começa a viver é convidado a pastorear com misericórdia que procede do Pai, os seus irmãos e a Igreja, uma vez que o sacerdote não existe para si mesmo. Mais adiante, o prelado falando da Eucaristia como ápice e fonte da vida cristã e do sacerdote em particular, dizia ao ordinando: «queira Deus que todas as missas virás a celebrar sejam sempre novas e únicas. Como se fosse a única e última da tua vida, assim deve ser celebrada a eucaristia. Pois, ela é a beleza extraordinária que Deus nos confiou; nós celebramos a eucaristia, enquanto, é ela nos faz cristãos e edifica a Igreja.Em jeito de conclusão, o bispo de Mindelo dizia: “Ricardo, deixa-te conduzir por Cristo, Bom Pastor e pela sua ternura, porque antes de sermos pastores, somos ovelhas. Ele é o amor da nossa vida, a razão da nossa entrega. Quem a Ele tem nada lhe falta. Só quem se deixa amar e conduzir por Ele, pode ser um bom pastor e guia do Povo de Deus”.Padre Ricardo Monteiro, de 29 anos, tomará posse na Paróquia de Santo António das Pombas – Santo Antão, no dia 18 de agosto como pároco. Rezemos por ele, pelo seu ministério e pela nova missão que brevemente abraçará.

Ordenação Diaconal de Nelson Varela

Ordenação Diaconal de Nelson Varela No passado dia 25 de Fevereiro, último domingo do mês, a Igreja de Mindelo esteve em festa. Garantia o Bispo, na homilia, “Dia da nossa Igreja diocesana por coincidir com o dia em que ia arrancar a grande aventura – a Diocese de Mindelo – mais ou menos, por estes dias há vinte anos. Há vinte anos era ordenado bispo Dom Arlindo (então Vigário Geral da Diocese de Santiago), e entrava na Diocese de Mindelo tomando posse desta diocese, como primeiro bispo, em 28 de Fevereiro. Por este efeito, o último domingo de Fevereiro tornou-se o Dia da nossa família diocesana”. E para maior alegria diocesana fomos agraciados, neste ano em que celebramos 20 anos, com a ordenação diaconal do Nelson Amarildo da Silva Varela. “Nhor Dês, alenu li contente, tudo djunto” foi o cântico com que se iniciou a celebração da eucaristia no Pavilhão da Escola Salesiana. Que traduziu a mesma alegria que tiveram os 3 discípulos no Monte Tabor ao terem vislumbrado e contemplado a Transfiguração do Senhor Jesus. Como é bom estarmos aqui juntos a celebrar a vocação do nosso irmão que se entrega inteiramente como cooperador com e para a Igreja, afirmava o bispo esperançoso. Nelson de 36 anos de idade, que agora abraça o ministério do diaconado, começou o seu percurso vocacional na Ordem dos Frades Menores Capuchinhos na Ilha de São Vicente (2014) e após um período de discernimento percebeu que o Nosso Senhor o chamava para uma outra vocação, sacerdote diocesano. Continuando em São Vicente Varela ingressou no Seminário Cristo Bom Pastor da Diocese de Mindelo, como seminarista de Mindelo. Feito todo o percurso nos Seminários do Patriarcado de Lisboa. Ei-lo ordenado no dia 25 de Fevereiro, último domingo do mês de Fevereiro. Domingo da Festa da Igreja Diocesana de Mindelo. E como a vocação diaconal e sacerdotal (bem como a consagrada, laical e matrimonial) é uma realidade que nasce e se promove na comunidade, assim também, deve ser celebrada por toda a comunidade. E desta vez, com gente das várias comunidades da diocese (nomeadamente Santo Antão, São Vicente e Sal). Porque a vocação tem esta dimensão comunitária, em jeito de conclusão, parafraseava o Dom Ildo Fortes as palavras dirigidas pelo Sumo Pontífice aos diáconos de Roma, no dia anterior: “servir é um verbo que recusa toda abstração: significa estar disponível, renunciar a viver de acordo com a própria agenda, estar pronto para as surpresas de Deus que se manifestam através das pessoas, do inesperado, das mudanças de planos, das situações que não se encaixam em nossos esquemas”. Que este novo diácono receba este ministério como estímulo de serviço e não de prestígio. Neste momento a Diocese conta com 12 diáconos, 10 permanentes e 2 transitórios. Transitórios porque têm em vista o sacerdócio, é o caso dos dois colegas diáconos Nelson e Ricardo. https://youtu.be/r8H934c84H8?feature=shared

Mensagem para a Quaresma de 2024

Mensagem para a Quaresma de 2024   Nesta manhã de quarta-feira de cinzas foi divulgada a mensagem para a Quaresma de 2024 do Bispo de Mindelo, com o título: “Eis que faço novas todas as coisas”. No início da sua mensagem Dom Ildo Fortes sublinha a necessidade espiritual e vital de recomeços, neste mundo que enfrenta um cenário de dolorosos conflitos. Na sua mensagem, Dom Ildo Fortes, com olhar esperançoso, apresenta-nos a fraternidade como meio de conversão nesta aventura quaresmal que é pessoal e comunitária. Que a oração, o jejum e a esmola nos façam “parar na presença de Deus junto da carne do próximo”. A Renúncia Quaresmal deste ano destina-se “às vítimas da guerra em curso entre Israel e Hamas; um gesto de solidariedade e participação no seu sofrimento, em colaboração com a Caritas Jerusalém”, concluiu o Bispo de Mindelo.   Mensagem na íntegra MENSAGEM DO BISPO DE MINDELO – QUARESMA 2024“Eis que faço novas todas as coisas” (Ap 21, 5) Queridos irmãos e irmãs Em determinados momentos da vida desejamos muito que surja um novo tempo e se escreva uma nova página da história. Firmes na Palavra do Senhor é sempre possível recomeçar e fazer tudo novo de novo. O Espírito de Deus nos encoraja a nos reinventarmos. Deixemo-nos recriar pela Palavra de Deus, para uma nova orientação de vida nesta caminhada quaresmal. A palavra-chave deste tempo é conversão; uma transformação séria em nós é possível porque Deus é amor em acção e Ele tudo pode. Este tempo é uma porta favorável que se abre diante nós. Na mensagem para a Quaresma deste ano, o Papa Francisco nos lembra que Deus vê e escuta, está atento às situações de escravidão e dor do seu povo, por isso, decidiu descer para o libertar (cf. Ex 3, 7-8). Também hoje o grito de tantos irmãos e irmãs oprimidos chega ao céu. Os relatos que nos chegam a cada instante põem em evidência que o mundo está doente e em decadência. Enfrentamos desafios de violência, hostilidades entre os povos, ondas crescentes de rivalidades e intolerância um pouco por toda a parte. A realidade faz-nos pensar que somos mais inimigos uns dos outros que irmãos. Diante desse cenário, questionamo-nos: como justificar tantos conflitos e guerras inimagináveis num mundo que busca progresso e luta pelos direitos humanos? Quem nos poderá livrar do peso do pecado e deste fardo que a humanidade carrega? Sozinhos, não somos capazes; precisamos do olhar solícito de Deus e da sua intervenção paterna. A Quaresma, como caminho para a Páscoa, é entrada na via da libertação. Deus persiste em nos procurar, oferecendo-nos a oportunidade de reintrodução na vida. Este é o momento de se recentrar no caminho da fraternidade, da luz verdadeira e da liberdade. Esta jornada rumo à Páscoa é uma aventura pessoal e comunitária alcançada no horizonte da esperança. Há que descobrir a esperança no meio das nossas guerras, entre os escombros do horrendo, entre os pobres, os frágeis e os desprotegidos que continuam a ser objectos de exploração pelos poderosos e por sistemas económicos que impiedosamente asfixiam e matam. A proposta da Igreja para nós é clara: converter dos nossos maus caminhos: semear a beleza que abre a nossa imaginação ao transcendente, o bem e a verdade, porque isso é o remédio que nos repõe na senda da santidade. Diz Francisco que: “É tempo de agir e, na Quaresma, agir é também parar: parar em oração, para acolher a Palavra de Deus, e parar como o Samaritano em presença do irmão ferido”, porque “o amor de Deus e do próximo formam um único amor”. O deserto quaresmal é “parar na presença de Deus, junto da carne do próximo. “Por isso, oração, esmola e jejum não são três exercícios independentes, mas um único movimento de abertura, de esvaziamento: lancemos fora os ídolos que nos tornam pesados, fora os apegos que nos aprisionam.” Com o Papa, cremos que se “esta Quaresma for de conversão, a humanidade extraviada sentirá um estremeção de criatividade: o lampejar duma nova esperança”. A Renúncia Quaresmal deste ano, após ter ouvido o Conselho Presbiteral, será para as vítimas da guerra em curso entre Israel e Hamas; um gesto de solidariedade e participação no seu sofrimento, que fazemos em colaboração com a Caritas Jerusalém. A Renúncia Quaresmal de 2023 em favor das famílias mais pobres que carecem de segurança alimentar rendeu 489.289$00. Não nos falte a ousadia da caridade; cada um dê como dispôs em seu coração, sem tristeza nem constrangimento, pois Deus ama quem dá com alegria (2 Cor 9, 7)! Que a espiritualidade da nossa Quaresma nos infunda coragem, luz e força para prosseguir a caminhada, aguardando os novos céus e a nova terra (cf. Ap 21, 1). Mindelo, Quarta-Feira de Cinzas, 14 de fevereiro de 2024 † Ildo Fortes, Bispo de Mindelo

Dom Ildo Fortes – Valorizar o estar em comunidade

Dom Ildo Fortes – Valorizar o estar em comunidade Dom Ildo Fortes – Bispo de Mindelo Domingo 22 de outubro foi dia de festa na comunidade caboverdiana em Roma: celebrou Nossa Senhora do Rosário, sua Padroeira, com procissão e missa presidida por Dom Ildo Fortes, Bispo de Mindelo, que está em Roma para o Sínodo dos Bispos sobre a Sinodalidade. Em entrevista à Rádio Vaticano, Dom Ildo deteve-se sobre esse momento vivido com os seus conterrâneos, aos quais recomendou que não deixem que lhes roubem a comunidade, e sobre a sua experiência no Sínodo a decorrer no Vaticano. Dulce Araújo – Vatican News A festa deveria ter sido a 7 de outubro como em toda a Igreja, mas este ano, diversos fatores levaram a adiá-la para o dia 22. E a ampla Igreja de Cristo Redentor e Santa Francisca Cabrini, em Roma, encheu-se de cabo-verdianos em trajes de festa para celebrar a sua Padroeira, Nossa Senhora do Rosário. E estando o Bispo de Mindelo, em Roma, não podia deixar de ser ele a presidir à Eucaristia, concelebrada pelo capelão da comunidade, P. José Cabral, e por vários outros padres, amigos da comunidade.  Nesse domingo em que se comemorava também o Dia das Missões e o lançamento do Ano Pastoral na comunidade, foram ainda apresentados os diversos corpos socio-pastorais que juntamente com o capelão e as Irmãs da Associação Rainha dos Corações, levarão a cabo as diversas tarefas no Centro Cabo-verdiano Nossa Senhora do Rosário (que, com essa Igreja) constitui, há 50 anos, graças ao Movimento Tra-Noi, o ponto de referência da comunidade na capital italiana.  Procissão No encontro em que tomaram parte também alguns representantes diplomáticos e do Movimento Tra-Noi, foi lida oficialmente, por um representante do Vicariato de Roma, a atribuição do cargo de capelão ao P. José Cabral que substitui ao anterior, P. Samuel Costa que, entretanto, regressou a Cabo Verde.  Seguiu-se o convívio no salão, onde Dom Ildo Fortes, surpreendeu muitos ao tocar e cantar para a comunidade. Dom Ildo Fortes cantando e tocando guitarra   Da forma como viveu esse domingo com as gentes de Cabo Verde em Roma, falou hoje, Dom Ildo com a Rádio Vaticano, em entrevista. Dom Ildo Fortes falou também em entrevista à Rádio Vaticano do Sínodo dos Bispos em que está a participar em respresentação da Conferência Episcopal Inter-territorial de Cabo Verde, Guiné-Bissau, Senegal e Mauritânia. Uma experiência nova para ele por ser primeira vez que participa num Sínodo dos Bispos, como também por este Sínodo se desenvolver numa metodologia diferente dos anteriores e por fazer parte de um processo que se concluirá no próximo ano.  Fonte: Vatican News

Sínodo: Cabo Verde leva voz de «Igreja jovem», numa região «constantemente em crise», indica D. Ildo Fortes

Sínodo: Cabo Verde leva voz de «Igreja jovem», numa região «constantemente em crise», indica D. Ildo Fortes «Os cabo-verdianos estão a passar um momento difícil», alerta bispo de Mindelo  Foto: Ricardo Perna Roma, 06 out 2023 (Ecclesia) – O bispo de Mindelo afirmou que a Igreja Católica em Cabo Verde está com “saúde”, e destaca o trabalho que em favor de uma região “constantemente em crise”. “Tivemos o tempo de pandemia, tivemos quatro anos de seca severa, agora a guerra pelo mundo, mas sobretudo esta na Europa, na Ucrânia, que nos afeta diretamente. Podemos dizer que a nós não nos afetou tanto este momento de crise porque estamos constantemente em crise, mas se estava mal, estamos pior”, disse D. Ildo Fortes, à Agência ECCLESIA. Em Roma, na XVI Assembleia Geral Ordinária do Sínodo, o bispo da Diocese de Mindelo explica que Cabo Verde é um país que “vive sobretudo de ajudas exteriores”, não há água doce, e também “não chove”, por isso, os campos produzem pouco. “Temos de importar grande parte daquilo que consumismo, a nível alimentar, e toda esta situação fez com haja uma inflação tremenda, nos transportes, os transportes aéreos, os cabo-verdianos estão a passar um momento difícil”, assinalou. No contexto da dependência externa de Cabo Verde e da falta de água, que tem tendência a agravar-se, e da nova exortação do Papa Francisco, a ‘Laudate Deum»’ (Louvai a Deus), o bispo de Mindelo afirma que, “felizmente o cabo-verdiano está educado para poupar água”, e “não se coloca o problema do desperdício”. “Os Governos anteriores fizeram um esforço para criar barragens, estes anos excecionalmente choveu, é uma graça enorme, vê-se a alegria e a esperança a renascer nas pessoas do campo, mas grande parte da água, quando chove, vai para o mar”, desenvolveu. D. Ildo Fortes alerta que sofrem “com a situação que se vive a nível climático pelo mundo”, as secas severas em Cabo Verde “têm sido maiores”, “desequilíbrios da natureza” que os afetam muito, e verificam também “muita poluição nos mares”, onde encontram “plástico, muito lixo nas praias que também chega de fora para dentro”. “O mundo é um só, somos uma aldeia global, e tudo o que se passa tem repercussão em Cabo Verde”, acrescenta, lamentando também os efeitos da “pesca desenfreada e descontrolada” no seu território, que afetam espécies e os pescadores locais, que “não encontra peixe” na proximidade das ilhas. O Vaticano publicou esta quarta-feira, dia 4 de outubro, um novo documento do Papa Francisco sobre o tema da ecologia integral, a exortação ‘Laudate Deum»’ (Louvai a Deus), que visa dar continuidade à reflexão da encíclica ‘Laudato Si’ (2015). D. Ildo Fortes, que é também o presidente da Cáritas de Cabo Verde, assinala que a organização católica desenvolve “um trabalho muito focado nas famílias que vivem grande instabilidade, grande insegurança alimentar”, uma “preocupação” da instituição desde o âmbito nacional, diocesano e paroquial, “no terreno”.  Foto: Ricardo Perna Neste sentido, adianta que a Cáritas está sempre a “inventar maneiras” para ajudar as famílias “a não sucumbirem”, como encontrar projetos e pedir apoios à Europa, a diferentes organismos, à Fundação João Paulo II para o Sahel, que nasceu, a 22 de fevereiro de 1984, para ajudar as populações do Burkina Faso, Níger, Mali, Guiné-Bissau, Cabo Verde, Mauritânia, Senegal, Gâmbia e Chade. O bispo de Mindelo explica que o apoio internacional é “fundamental”, mas Cabo Verde está classificado “como país de desenvolvimento médio”, por isso, já “não é contemplado” pelas “grandes organizações que apoiam os países do terceiro mundo e os países pobres”. Segundo D. Ildo Fortes, as ajudas também são canalizadas para o Estado e “é muito difícil” a Igreja conseguir esses apoios, e fez “um apelo, a quem está vocacionado, para trabalhar com os pobres”: “Precisamos de apoio. Os pobres continuam pobres e nós temos vocação de trabalhar com os mais pobres”. Segundo o presidente da Cáritas de Cabo Verde, a organização solidária, com mais de 40 anos, “faz um trabalho louvável”, o país africano tem “uma diáspora grande”, pelo mundo inteiro, e “o seu esforço” também tem sido ajudar na América do Norte, na Europa, onde são “cerca de 340 mil”, e ver se esta diáspora “consegue estar sensível aos irmãos que ficaram”. D. Ildo Fortes destacou também que estão a preparar um “acontecimento grande para as duas dioceses” do país lusófono, o “grande jubileu” dos 500 anos da Diocese de Santiago de Cabo Verde. Fonte: Agência Eclesia

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