Nossa Senhora da Conceição Aparecida
(12/10/2014)
Com muita alegria os brasileiros, de forma especial, lembram e celebram solenemente o dia da Protectora da Igreja e das famílias brasileiras: Nossa Senhora da Conceição Aparecida.
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar, D. Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila Rica, hoje cidade de Ouro Preto (MG).
Convocados pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia, Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba. Desceram o rio e nada conseguiram.
Depois de muitas tentativas sem sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu, onde lançaram as redes e apanharam uma imagem sem a cabeça, logo após, lançaram as redes outra vez e apanharam a cabeça, em seguida lançaram novamente as redes e desta vez abundantes peixes encheram a rede.
A imagem ficou com Filipe, durante anos, até que presenteou seu filho, o qual usando de amor à Virgem fez um oratório simples, onde passou a se reunir com os familiares e vizinhos, para receber todos os sábados as graças do Senhor por Maria. A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando pelas regiões do Brasil.
Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação pública em 26 de Julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma igreja maior (actual Basílica Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar com a Senhora “Aparecida” das águas.
O Papa Pio X em 1904 deu ordem para coroar a imagem de modo solene. No dia 29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Grande acontecimento, e até central para a nossa devoção à Virgem, foi quando em 1929 o Papa Pio XI declarou Nossa Senhora Aparecida Padroeira do Brasil, com estes objectivos: o bem espiritual do povo e o aumento cada vez maior de devotos à Imaculada Mãe de Deus.
Em 1967, completando-se 250 anos da devoção, o Papa Paulo VI ofereceu ao Santuário de Aparecida a Rosa de Ouro, reconhecendo a importância do Santuário e estimulando o culto à Mãe de Deus.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessária a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve início, a 11 de Novembro de 1955, a construção de uma outra igreja, a actual Basílica Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo ll e recebeu o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de Aparecida Santuário Nacional.
Nossa Senhora da Conceição Aparecida, rogai por nós!
Festa da Igreja: Nossa Senhora da Conceição Aparecida
(12/10/2015)
Padroeira do Brasil
A história de Nossa Senhora da Conceição Aparecida tem seu início pelos
meados de 1717, quando chegou a notícia de que o Conde de Assumar,
D.Pedro de Almeida e Portugal, Governador da Província de São Paulo e
Minas Gerais, iria passar pela Vila de Guaratinguetá, a caminho de Vila
Rica, hoje cidade de Ouro Preto(MG).
Convocado pela Câmara de Guaratinguetá, os pescadores Domingos Garcia,
Filipe Pedroso e João Alves saíram à procura de peixes no Rio Paraíba.
Desceram o rio e nada conseguiram. Depois de muitas tentativas sem
sucesso, chegaram ao Porto Itaguaçu.
João Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma imagem de
Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. Lançou novamente a rede e
apanhou a cabeça da mesma imagem. Daí em diante os peixes chegaram em
abundância para os três humildes pescadores.
Durante 15 anos seguidos, a imagem ficou com a família de Felipe
Pedroso, que a levou para casa, onde as pessoas da vizinhança se reuniam
para rezar. A devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças
foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem.
A fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando
pelas regiões do Brasil. A família construiu um oratório, que logo
tornou-se pequeno. Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá
construiu uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação
pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis aumentava, e, em
1834 foi iniciada a construção de uma igreja maior (atual Basílica
Velha).
No ano de 1894, chegou a Aparecida um grupo de padres e irmãos da
Congregação dos Missionários Redentoristas, para trabalhar no
atendimento aos romeiros que acorriam aos pés da Virgem Maria para rezar
com a Senhora "Aparecida" das águas.
Em 8 de setembro de 1904, a Imagem de Nossa Senhora da Conceição
Aparecida foi coroada, solenemente, por D. José Camargo Barros. No dia
29 de Abril de 1908, a igreja recebeu o título de Basílica Menor. Vinte
anos depois, em 17 de dezembro de 1928, a vila que se formara ao redor
da igreja no alto do Morro dos Coqueiros tornou-se Município. Em 1929,
Nossa Senhora foi proclamada “Rainha do Brasil” e sua padroeira oficial,
por determinação do Papa Pio XI.
Com o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição Aparecida
foi crescendo, e o número de romeiros foi aumentando cada vez mais. A
primeira Basílica tornou-se pequena. Tornou-se necessária a construção
de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar tantos romeiros. Por
iniciativa dos missionários Redentoristas e dos Senhores Bispos, teve
início, em 11 de novembro de 1955, a construção de uma outra igreja,
atual Basílica Nova.
Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo Papa João Paulo II,
recebendo o título de Basílica Menor. Em 1984, a Conferência Nacional
dos Bispos do Brasil (CNBB) declarou oficialmente a Basílica de
Aparecida Santuário Nacional, o "maior Santuário Mariano do mundo".
O padre Francisco da Silveira, que escreveu a crônica de uma missão
realizada em Aparecida em 1748, qualificou a imagem da Virgem Aparecida
como “famosa pelos muitos milagres realizados”. E acrescentava que
numerosos eram os peregrinos que vinham de longas distâncias para
agradecer os favores recebidos.
Mencionamos aqui três grandes prodígios ocorridos por intercessão de Nossa Senhora Aparecida.
O primeiro prodígio, sem dúvida alguma, foi a pesca abundante que se
seguiu ao encontro da imagem. Não há outras referências sobre o fato a
não ser aquela da narrativa do achado da imagem: “E, continuando a
pescaria, não tendo até então pego peixe algum, dali por diante foi tão
abundante a pesca que, receosos de naufragarem pelos muitos peixes que
tinham nas canoas, os pescadores se retiraram às suas casas, admirados
com o que ocorrera.”
Entretanto, o mais simbólico e rico de significado, sem dúvida, foi o
milagre das velas pela sua íntima relação com a fé. Aconteceu no
primitivo oratório do Itaguaçu, quando o povo se encontrava em oração
diante da imagem. Numa noite, durante a reza do terço, as velas
apagaram-se repentinamente e sem motivo, pois não ventava na ocasião.
Houve espanto entre os devotos e, quando Silvana da Rocha procurou
acendê-las novamente, elas se acenderam por si, prodigiosamente.
Significativo também é o prodígio das correntes que se soltaram das mãos
de um escravo, quando este implorava a proteção da Senhora Aparecida.
Existem muitas versões orais sobre o fato. Algumas são ricas em
pormenores. O primeiro a mencioná-lo por escrito foi o padre Claro
Francisco de Vasconcelos, em 1828.
Uma rosa de ouro para a Virgem
Em 1967, ano da comemoração do jubileu dos 250 anos do aparecimento da
imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida, o papa Paulo VI ofertou
ao Santuário Nacional da Padroeira do Brasil uma Rosa de Ouro. A entrega
desta importante honraria aconteceu na manhã do dia 15 de agosto
daquele mesmo ano, com a presença de diversas autoridades civis e
religiosas, entre elas, o presidente Artur da Costa e Silva. Atualmente,
a Rosa de Ouro encontra-se na exposição “Rainha do Céu, Mãe dos Homens:
Aparecida do Brasil”, no Museu Nossa Senhora Aparecida, no primeiro
andar da Torre Brasília.
O que é uma Rosa de Ouro?
Os sumos pontífices costumavam oferecer como presente uma Rosa de Ouro,
em sinal de particular estima e para distinguir eminentes personalidades
que prestavam relevantes serviços à Igreja, ou para honrar cidades, ou
ainda para realçar Santuários insignes, como centro de grande devoção.
Essa Rosa era artisticamente elaborada segundo o estilo da época.
Romeiros de Nossa Senhora Aparecida
Dos milhões de romeiros que visitam o Santuário Nacional de Aparecida,
muitos são portadores de angústia, outros tantos, da esperança.
Esperança de cura, de emprego, de melhores dias, de paz.
Eles chegam de ônibus, de carro, de moto, de bicicleta, a cavalo e a pé.
São pobres e ricos; são cultos e ignorantes; são homens públicos e
cidadãos comuns. Aqui estiveram Papas, príncipes, princesas,
presidentes, poetas, padres, bispos, prioras, patrões e empregados.
Vieram os pescadores.
Muitos cumprem um ritual que começou com seus avós e persiste até hoje.
Outros vêm pela primeira vez e ficam perplexos diante do tamanho do
Santuário e de sua beleza. A Imagem os extasia. Olhos que buscam,
vasculham ou se fecham para ler as mensagens secretas que trazem na
alma. Lábios que balbuciam ave-marias, atropeladas pela pressa das
muitas intenções.
Mãos que seguram as contas do rosário, a vela, o retrato, as flores, o
chapéu. Joelhos que se dobram e se arrastam, em atitude de total
despojamento. Pés cansados pela procura de suas certezas. Coração nas
mãos em forma de oferenda. Na alma, profundo senso do sagrado. O chão
que pisam, a porta que transpõem, as pessoas que aqui residem, tudo tem
para eles significado transcendente. Este é o romeiro de Nossa Senhora
Aparecida. Alma pura, simples, do devoto que acredita, que se entrega à
proteção dos céus, sem dúvidas ou restrições.
Fonte: Portal Paulinas